Comitê de Incentivo à Participação Feminina no Judiciário realiza primeira reunião do ano
Na manhã desta segunda-feira (10), o Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário Estadual realizou sua primeira reunião do ano. Presidido pela desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão, o comitê reuniu magistradas e servidoras para discutir a continuidade dos trabalhos voltados à ampliação da participação feminina nos cargos de relevância do Judiciário paraibano.
Durante o encontro, a desembargadora Fátima Maranhão abriu os trabalhos e solicitou que as participantes se apresentassem. Em seguida, foi realizada uma revisão das atividades desenvolvidas até o momento e debatidas propostas para fortalecer a presença das mulheres no âmbito judicial. A próxima reunião foi agendada para segunda-feira, dia 17, às 11h.
O Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário da Paraíba foi criado em 2021, por meio do ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 50/2021, DE 12 DE JULHO DE 2021, para consecução dos fins da Resolução CNJ nº 255, de 04 de setembro de 2018, com o objetivo de acompanhar e fomentar a atuação das mulheres no sistema judicial, tanto magistradas quanto servidoras, inclusive em cargos de chefia e direção. A iniciativa busca garantir o avanço das ações voltadas para valorização, capacitação e efetivação dos direitos das profissionais do Judiciário paraibano, primando pela equidade de gênero entre homens e mulheres.
Participaram da reunião as juízas Lessandra Nara Torres Silva, Michelini de Oliveira Dantas Jatobá, Isabella Joseane Assunção, Audrey Kramy Araruna Gonçalves, Aylzia Fabiana Borges Carrilho, Isa Mônia Vanessa de Freitas Paiva e Carmen Helen Agra de Brito, além das servidoras Anna Carolina Aires Tenorio Machtoub, Sara Neves Guerra Andriola e Virgínia Carla Queiroga Urtiga Pereira.
A desembargadora Maria de Fátima Maranhão ressaltou a importância do comitê para apoiar as mulheres no Judiciário e incentivar a busca por direitos e igualdade de oportunidades. “Sabemos que, apesar do discurso sobre identidade de gênero, na prática essa igualdade ainda não é uma realidade. Precisamos atuar para que as juízas e servidoras se sintam seguras para reivindicar seus direitos, sem timidez ou acomodação. Estamos aqui para ajudar, para abrir portas. Vamos acolher e trabalhar junto ao Tribunal de Justiça e sua direção para garantir que essas mulheres sejam valorizadas, capacitadas e acompanhadas, para que alcancemos a verdadeira igualdade entre homens e mulheres na vida profissional”, afirmou a desembargadora.
Por Kubitschek Pinheiro