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Publicado em: 07/03/2024 - 16h28 Atualizado em: 08/03/2024 - 12h51 Tags: participação feminina, Licença maternidade

Comitê propõe criação de grupo para atuar no período de licença maternidade de assessoras 

Comitê entregou ofício ao presidente do TJPB
Presidente do Comitê entregou ofício ao presidente do TJPB

Magistradas integrantes do Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário estiveram, nessa terça-feira (05), no gabinete do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito da Silva. Na oportunidade, oficializaram a solicitação para criação de grupo de assessoras e assessores para substituição das servidoras que exercem o cargo de assessoramento durante o período de licença maternidade.

O Comitê é presidido pela vice-presidente do TJPB, desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, a qual explicou a necessidade e a importância de se estabelecer grupo de assessores e assessoras que possam efetuar substituições durante o período de licença maternidade das servidoras que exercem o cargo de assessoramento no Tribunal de Justiça.

O Comitê entende que a licença maternidade é um direito assegurado às servidoras, garantindo-lhes o período necessário para cuidar de sua saúde e do recém-nascido. No entanto, compreende que a ausência temporária das profissionais pode impactar na continuidade e eficiência dos serviços prestados pelo TJPB.

Ainda segundo a solicitação, a criação do grupo contempla o direito das assessoras com filhos recém-nascidos de usufruírem da licença maternidade, ao tempo em que não interrompe os trabalhos nos gabinetes, por conta da substituição, garantindo e mantendo a prestação jurisdicional em dia. 

A proposta de criação de um grupo de assessores e assessoras capacitados(as) visa assegurar a continuidade das atividades desempenhadas pelas servidoras em licença maternidade, minimizando possíveis impactos e garantindo a eficácia dos serviços prestados por esta Corte, sobretudo no primeiro grau de jurisdição.

“O Comitê atua em diversos eixos que promovam a paridade de gênero, um deles é, justamente, a proposta de criação deste grupo, de forma a garantir que a assessora licenciada possa amamentar e cuidar de seus filhos, ao tempo em que a prestação jurisdicional é mantida com a eficiência e qualidade de sempre”, reforçou a desembargadora Maria das Graças Morais Guedes.

A juíza auxiliar da Presidência, Michelini Jatobá, ressaltou os avanços que o Poder Judiciário estadual vem obtendo na implementação da Política de igualdade entre homens e mulheres, a exemplo do trabalho que o Comitê tem desenvolvido. 

“Sob a gestão da desembargadora Maria das Graças, e apoio do presidente do TJPB, desembargador João Benedito, o Comitê tem avançado de forma significativa na implementação e concretização das ações que visam a ocupação de mulheres na esfera da Justiça paraibana. Inclusive, indo além do seu mister, de forma a promover o bem estar e os direitos do público feminino do TJPB. Esta proposta representa o respeito à mulher em sua dupla missão de mãe e profissional”, enfatizou.

Na opinião da juíza Audrey Kramy Araruna, a reunião do Comitê de Incentivo à Participação Feminina no Judiciário com o desembargador João Benedito foi bastante produtiva e exitosa. Segundo salientou, a solicitação, embora pareça um direito elementar, ainda não se encontra prevista na legislação. 

“O pleito teve imediata receptividade. Sem dúvida, é um grande avanço nos trabalhos do Comitê e no Tribunal de Justiça na busca de condições justas para o trabalho das mulheres dentro do Poder Judiciário paraibano”, enfatizou a magistrada.

Por sua vez, a juíza Isa Mônia Vanessa enfatizou ter sido, na semana de comemoração da mulher, o Comitê de Participação Feminina no Judiciário, agraciado com a perspectiva de aprovação de resolução que disciplinará a criação do grupo. 

“Inquestionavelmente, esse será um grande avanço para possibilitar a estas mulheres que exerçam em plenitude o seu trabalho junto às assessorias, sem que tenham de abrir mão dos seus sonhos pessoais de terem seus filhos, ao tempo em que não haverá prejuízo à prestação jurisdicional. Desta forma, o TJPB começa a ter um olhar ampliado para as mulheres no exercício das suas profissões”, frisou a juíza.

Também estiveram na reunião com a Presidência do Tribunal de Justiça, as magistradas Isa Mônia Vanessa e Audrey Kramy Araruna.

Por Lila Santos


 

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