As toneladas de papéis, que ocupam os espaços físicos de todas as unidades judiciárias da Paraíba, são responsáveis por grande parte das despesas de material de expediente, morosidade processual e insalubridade dos servidores, segundo o juiz da Vara das Execuções Penais da Capital, Carlos Martins Beltrão Filho.

O juiz acredita que, com a virtualização, os pedidos que, hoje, são apreciados em 90 dias, reduzam para 30 dias. “Vai ser um benefício muito grande, pois não teremos mais os papéis, não teremos mais a questão do procedimento arcaico de ter que juntar petições, de procurar processos, procurar documentos, solicitar pareceres. Nós teremos a virtualização da vara e a interligação com os presídios, que em muito contribuirá para resolvermos as questões em menor tempo”, avaliou o juiz Carlos Beltrão.

Esse processo foi iniciado em 2008, quando uma equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), do Tribunal de Justiça da Paraíba, esteve em Sergipe para conhecer o projeto de lá. Na Paraíba, houve um reformulação, que foi aceito e tomado como modelo para o restante do país pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Por Gabriella Guedes