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Publicado em: 26/08/2016 - 12h14 Atualizado em: 26/08/2016 - 12h17

Esma é palco de debate de alunos da UFPB sobre a criação do estado de Israel

O evento consiste em uma simulação baseada no Conselho de Segurança da ONU

Alunos de Direito da UFPB durante a simulação

Buscando desenvolver a capacidade crítico-reflexiva do aluno, face às questões político-sócio-culturais, a Escola Superior da Magistratura (Esma) abriu as portas para que os estudantes do Curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba, campus de Santa Rita, realizassem o 'I SimulaCAMM'. O evento começou nesta quinta-feira (25) e prossegue até o início da tarde deste sábado (27).

De acordo com a colaborador das atividades, Flávio de Melo Farias, o SimulaCAMM consiste em uma simulação baseada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a reunião que criou o estado de Israel.

"Apesar de termos uma grade de disciplinas ampla, muitos alunos querem seguir o rumo da diplomacia e do direito internacional, algo que não é tão presente nos cursos de Direito da Paraíba. Vimos, em uma simulação do Conselho de Segurança da ONU, uma forma de incentivar esse interesse'', ressaltou Flávio.

Para a estudante Camila Campos, desenvolver o debate e a atuação da diplomacia, desde a graduação, ajuda a entender as gestões geopolíticas e a criar novas alternativas para o campo do direito internacional.

“Essa simulação é uma oportunidade única, para aqueles que pretendem seguir esse ramo jurídico”, comentou.

Criação - A Fundação de Israel foi oficialmente anunciada em 14 de maio de 1948. A criação de Israel se baseou numa resolução aprovada um ano antes, na Organização das Nações Unidas (ONU), que previa a divisão do então território da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu.

Na época, a Palestina estava sob administração britânica e era habitada por uma maioria árabe. Por isso, a resolução da ONU, que foi aceita por líderes judeus, acabou sendo recusada pelos governantes dos países árabes vizinhos da Palestina. As discussões diplomáticas ainda estavam quentes, quando líderes judeus se apressaram para decretar a independência de Israel em maio de 1948. A resposta árabe foi imediata: no dia seguinte à declaração de independência, Egito, Síria, Líbano e Iraque atacaram o novo país.

Cerca de 750 mil árabes que viviam na região foram obrigados a fugir por causa do conflito. Por outro lado, 800 mil judeus residentes em países como Síria, Iraque, Tunísia, Líbia e Iêmen deixaram às pressas seus lares, a maioria tornando-se imediatamente cidadãos de Israel. A vitória israelense viria no ano seguinte, em 1949, garantindo a sobrevivência do novo país.

Por Marcus Vinícius

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