Garantia de direitos: casamento comunitário une 39 casais no Bairro das Indústrias
O casamento comunitário é uma oportunidade para que vários casais formalizem sua união de maneira acessível e inclusiva. A ação promove a igualdade, permitindo que casais de diferentes condições financeiras celebrem o matrimônio com dignidade. Na tarde desta quarta-feira (18), o juiz titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de João Pessoa, Adhailton Lacet Correia Porto, foi designado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba para celebrar um casamento comunitário com 39 casais, no Bairro das Indústrias, em João Pessoa.
Para o juiz, a iniciativa de inclusão social é voltada às garantias de direitos à população é de suma importância para todos os envolvidos nesse processo. “O ato fortalece não apenas os laços familiares, mas também promove a cidadania. O objetivo é garantir às famílias os seus direitos civis, a legalização da família comum e assegurar aos filhos a questão patrimonial e sucessória. Enfim, realizar e regulariza a união de casais que já vivem juntos e que por razões financeiras não puderam, até o momento, concretizar o casamento em cartório”, destacou o juiz.
De acordo com o juiz, Adhailton Lacet, o Projeto Casamento Comunitário foi colocado em prática pelos servidores Newton Soares e Isabella Navarro, juntamente com o 7º e o 6º Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da Capital, Trincheiras e Padre Zé, respectivamente Defensoria Pública Itinerante do Estado, com o apoio do Poder Judiciário Estadual e participação da equipe de assistência social da Associação Verde Vida.
No Bairro das Indústrias os casais começaram a fornecer a documentação para habilitação do casamento no inicio de agosto, e, no dia 18 de setembro, realizaram o sonho do Casamento Civil. “A ideia surgiu, devido a grande busca de casais sem regularização da união perante a Justiça. Muitos desses casais já têm filhos e netos. É uma proposta inteligente e útil para aqueles casais que não podem investir na realização desse sonho. Hoje, podemos presenciar um grande passo para o desenvolvimento humano”, comentou Newton Soares, assessor da Defensoria Pública, que trabalhou junto com Isabella Navarro.
Por Fernando Patriota