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Publicado em: 13/12/2022 - 10h47 Atualizado em: 13/12/2022 - 20h51 Tags: Medalha, Mérito Jurídico

Juíza Lúcia Ramalho vai receber “Medalha do Mérito Jurídico Tarcísio de Miranda Burity” nesta quarta (14)

Juíza Lúcia Ramalho
Juíza Lúcia Ramalho

A juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, titular do 6º Juizado Especial Cível da Capital, vai receber nesta quarta-feira, a Medalha do Mérito Jurídico Tarcísio de Miranda Burity. Será às 15h, no plenário da Casa de Epitácio Pessoa. A medalha é uma das maiores comendas da Assembleia Legislaria da Paraíba e é destinada às personalidades que se destacam no  seu trabalho no judiciário. A propositura é do deputado Jeová Campos.

Para a juíza, a escolha do nome da medalha, que mantém viva a memória do saudoso governador Tarcísio de Miranda Burity foi da maior importância. “Vejo com a grandeza que foi o ex-governador Tarcísio Burity, um homem culto e preparado, erudito, amava e apoiava as artes, talvez a Paraíba nunca vá compreender a sua grandeza”, resume.

“Estou feliz pela certeza do dever cumprido, regozijada por ter sido escolhida em meio a tantas personalidades paraibanas e agradecida ao deputado Jeová e à Assembleia Legislativa, por me permitirem fazer parte de tão seleto grupo”, pontuou a magistrada.


Segundo a magistrada, Cajazeiras foi sua escola na Magistratura. “Naquela comarca fiz um trabalho com a comunidade privada de liberdade no qual envolvemos o poder público, a classe empresarial, a igreja e a sociedade em geral. Plantei uma semente cuja árvore vem dando frutos até hoje”, disse Lúcia Ramalho.

A semente a que ela se refere está no Projeto de Resolução apresentado pelo deputado Jeová Campos, à Assembleia da PB. Como juíza de direito da comarca de Cajazeiras, ela implantou o projeto pioneiro Conselho da Comunidade focado na ressocialização dos apenados, que funciona efetivamente até hoje.

O projeto ligou toda a comunidade nas atividades, desde a classe empresarial que absorve o trabalho dos apenados que deixam a prisão à sua reintegração com a sociedade.

“De fato, só se faz ressocialização de apenados se toda sociedade se envolver e foi isso o que conseguimos fazer em Cajazeiras. Chamamos o poder público e o empresariado para oferecer empregos aos egressos da prisão, porque se ao sair do cárcere, o cidadão não tiver esse apoio com um trabalho, a probabilidade de voltar a delinquir é bem maior”.

Com trinta anos na magistratura, a juíza é sertaneja, nasceu em São José de Piranhas, tem vasto curriculum na área jurídica, graduada em Direito, com aprimoramentos de cursos no exterior, e foi aprovada em quinto lugar no concurso para Juiz Substituto do Estado da Paraíba, sendo nomeada em 30 de março de 1992.

Por Kubitschek Pinheiro

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