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Publicado em: 23/11/2021 - 11h10 Atualizado em: 23/11/2021 - 17h35 Comarca: Mamanguape Tags: Mutirão de Interdição, Mamanguape

Mutirão de Interdição na 3ª Vara de Mamanguape teve 108 audiências realizadas e 98 sentenças proferidas

Foto do Fórum da Comarca de Mamanguape
Fórum da Comarca de Mamanguape

A 3ª Vara da Comarca de Mamanguape divulgou o relatório final do Mutirão de Interdição realizado no período de 8 a 18 de novembro. Dos 120 processos pautados para o esforço concentrado, ocorreram 108 audiências que resultaram em 98 sentenças, sendo 76 procedentes, 14 improcedentes e oito extinta por desistência ou óbitos; nove feitos foram conclusos e um processo suspenso. As audiências foram conduzidas pela juíza titular da unidade, Elza Bezerra da Silva Pedrosa.

Foto da audiência do Mutirão de Interdição
Audiência do Mutirão de Interdição

De acordo com a magistrada, o mutirão atingiu as expectativas previstas, sobretudo em dar celeridade às Ações de Interdição em tramitação, buscando, desta forma, garantir que os jurisdicionados com problemas de saúde e que precisavam de curadores para auxiliá-los no dia a dia tivessem suas necessidades judiciárias atendidas. Ela garantiu que devido ao sucesso do mutirão, já agendou o próximo esforço concentrado para o ano de 2022, que será realizado de 23 a 27 de maio.

“Foi muito proveitoso porque proporcionou a concentração de todos os atos processuais num só dia e assim os interessados, salvo algumas poucas exceções, puderam obter a prestação jurisdicional de forma mais célere, reduzindo consideravelmente o tempo de tramitação do processo”, disse a magistrada.

Foto da audiência do Mutirão de Interdição
Juíza Elza Bezerra (de rosa) em audiência no mutirão de Interdição

Ainda de acordo com a juíza Elza Bezerra, o mutirão evitou os deslocamentos em viagens para realização da perícia em João Pessoa e também proporcionou aos carentes evitar despesas com transportes até o Fórum Desembargador Miguel Levino Oliveira Ramos, tendo em vista a cooperação dos municípios integrantes da Comarca que providenciou o translado dos mesmos.

O evento contou com a participação do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado, advogados e também dos municípios de Capim, Cuité de Mamanguape, Itapororoca, Mamanguape e Mataraca que colaboraram disponibilizando médicos, auxiliares de enfermagem, assistente social e pessoal para apoio e organização no atendimento inicial.

Os trabalhos foram desenvolvidos de forma tranquila e atendendo às normas de segurança recomendadas pelo Ministério da Saúde e Decretos Estaduais pertinentes ao combate à Covid-19. “Nesse sentido, foi proporcionado a todos, aguardar a sua vez em ambiente ao ar livre, com distanciamento seguro, sendo exigido o uso de máscaras e disponibilizado álcool gel”, destacou a juíza Elza, acrescentando que, considerando que em sua maioria as pessoas a serem interditadas são idosas ou portadoras de alguma necessidade especial, também restou garantida a devida acessibilidade com disponibilização de cadeiras de rodas.

Por Marcus Vinícius

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