Presidente do STJ e Corregedor Nacional de Justiça participam do XIII Consepre, em João Pessoa
O XIII Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), sediado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba em João Pessoa, contou, nesta quarta-feira (7), com a presença do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, e do corregedor nacional da Justiça, ministro do STJ, Mauro Campbell. O evento, organizado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, segue até sexta-feira (8) e é um momento para alinhar as pautas importantes para o judiciário brasileiro.
O presidente do STJ, ministro Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, salientou que o encontro é uma oportunidade de unificar o diálogo do Poder Judiciário. “É um diálogo muito produtivo, porque o Brasil é enorme. Cada estado tem as suas peculiaridades. E, ao mesmo tempo, nós somos um sistema único, nacional. Tudo isso traz para os presidentes a necessidade de encontros periódicos para que nós possamos ver o que está acontecendo. E, de uma maneira coletiva, podermos apontar novos caminhos diante de desafios. Desafios velhos, como o volume oceânico de processos”, argumentou.
O Corregedor Nacional da Justiça, ministro Mauro Campbell, ressaltou que sua participação no evento tem o intuito de manter o diálogo com os presidentes dos tribunais. “Tenho absoluto respeito à autonomia administrativa e financeira dos tribunais, pelo Conselho Nacional de Justiça, especialmente, e por sua conjuntura nacional, que tem um papel fundamental de ser um provedor de meios para aprimorar a jurisdição e uniformizá-la, ou seja, para traçar perfis de Norte a Sul, de Leste e Oeste do Brasil, de forma que a mesma perspectiva de trabalho e de sucesso para a jurisdição que tem um juiz na Paraíba, tenha no Amazonas, no Rio Grande do Sul. É este o papel essencial do Conselho Nacional de Justiça”, comentou.
Durante toda esta quinta-feira (7) foram apresentados temas relevantes para o cenário atual do Poder Judiciário, como a utilização da Inteligência Artificial (IA) como ferramenta para desburocratizar e dar mais celeridade aos processos, bem como a eficiência e precisão da IA Generativa. Além disso, foi abordado a questão de como o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) conseguiu dar mais celeridade processual e humanizou a solução de conflitos.
Os trabalhos desta quinta-feira foram dirigidos pelo presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva, e pelo Presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil e Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Carlos Alberto França.
Por Nice Almeida






















