Projeto ‘Gestão em Movimento’ promove oficina com foco no futurismo e design thinking
Identificar oportunidades de melhoria é um passo essencial para a evolução institucional. No âmbito do Poder Judiciário estadual paraibano, essa visão é ainda mais relevante. Nesse contexto, presidentes de circunscrições do Judiciário, juízes(as) gestores(as) das metas nacionais no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba e representantes das diretorias administrativas do TJPB participaram da Oficina de Inovação: Planejando a Formação Continuada com Design Thinking e Futurismo, dentro do projeto ‘Gestão em Movimento’.
O encontro, na manhã desta terça-feira (12), foi realizado na Escola Superior da Magistratura da Paraíba (Esma-PB), em João Pessoa. A iniciativa, promovida pela Governança e Gestão Estratégica do TJPB, por meio da Coordenadoria de Inovação, integra as ações do ‘Gestão em Movimento’. A oficina foi conduzida por Carol Leal, gerente de Projetos e Estratégias do TJPB, Aline Fernandes da Nóbrega, Fábio Lima da Costa e Tatyanna Nadabia de Souza Lima Paes. O diretor de Governança e Gestão Estratégica, Bruno Emmanuel, também esteve presente.
Segundo Carol Leal, o objetivo da oficina foi identificar oportunidades de melhoria, sempre com foco no destino almejado, para assim traçar o caminho até o cenário ideal de um Poder Judiciário mais eficiente. “Durante os eventos do Gestão em Movimento, nas circunscrições, uma das demandas mais recorrentes apontadas pelos participantes é a necessidade de uma capacitação mais sólida para o desempenho de suas funções”, destacou.
A coordenadora do Laboratório de Inovação, Tatyanna Paes, destacou que essa ação representa a segunda fase do Gestão em Movimento, com o objetivo de aprofundar as demandas relacionadas à capacitação, já identificadas na etapa anterior do projeto. “O objetivo da oficina é realizar uma escuta ativa para entender melhor essas necessidades e subsidiar a construção de um plano de capacitação mais assertivo e condizente com a realidade de servidores e magistrados”, explicou.
A juíza Adriana Lins de Oliveira Bezerra, titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Sapé, avaliou a proposta da oficina como fantástica, destacando que, normalmente, se pensa o futuro de forma individual. “Quando passamos a compartilhar essas ideias, somos conduzidos a refletir coletivamente e, ao mesmo tempo, percebemos a sintonia entre nossos pensamentos e os desejos de outras pessoas, inclusive daqueles que pensam de maneira diferente e nos despertam para novas perspectivas de futuro”, afirmou.
O servidor Ítalo Amorim, técnico judiciário da Comarca de Mamanguape, ressaltou que a oficina ofereceu oportunidade de refletir sobre o passado, de modo a evitar que erros sejam repetidos no futuro. “Hoje, o futurismo é muito importante e não podemos depender apenas da inteligência artificial; o ser humano também precisa acompanhar essa evolução”, afirmou.
Durante a oficina, foram abordados temas como: planejamento da Formação Continuada com Design Thinking e Futurismo; análise de dados de pesquisas sobre formação continuada; aplicação prática das etapas de empatia, definição do problema e ideação; construção colaborativa de cenários futuros preferíveis, plausíveis e indesejáveis; e exploração das implicações desses cenários para o planejamento da formação continuada, entre outros tópicos.
Por Marcus Vinícius
Fotos Ednaldo Araújo



















