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Publicado em: 13/07/2018 - 09h26 Atualizado em: 13/07/2018 - 15h27 Tags: Infância e Juventude, Padrinho Legal

Projeto Meu Padrinho Legal promove o apadrinhamento de 19 crianças e adolescentes

Após um ano de instauração, o Projeto Meu Padrinho Legal, desenvolvido no Núcleo de Apadrinhamento da 1ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, celebra os primeiros resultados alcançados. Foram legalizados apadrinhamentos de 19 crianças e adolescentes em situação de acolhimento na Capital, que tiveram a oportunidade de conviver com padrinhos sociais ou afetivos. Com restrições quanto à saúde física ou mental, sete foram apadrinhados.

Instaurado em maio de 2017, por meio da Portaria nº 001/2017, assinada pelo juiz Adhailton Lacet Correia Porto, titular da referida Vara, o Projeto tem por objetivo proporcionar apoio e convivência familiar e comunitária a crianças e adolescentes acolhidos, maiores de 8 anos e/ou com deficiências física ou mental, por meio de apadrinhamento afetivo, financeiro, ou social.

Na opinião do magistrado, a execução do ‘Meu Padrinho Legal’ é importante por ser uma forma efetiva de viabilizar o convívio familiar para as crianças e adolescentes que “têm raríssimas chances de serem adotados, porque estão fora do perfil preferido pelos pretendentes à adoção”.

“Os números alcançados são positivos, principalmente, porque sabemos que estes afilhados estão convivendo com pessoas qualificadas, visto que todos os padrinhos passam por um estudo psicossocial e habilitação para tal. Com esse Projeto, é possível, também, alcançar pessoas com potencial para adoção. Com a convivência, os padrinhos podem quebrar estigmas, formar vínculos e se interessar por, posteriormente, tornarem-se pais adotivos, se cadastrando com interesse no perfil da adoção tardia. Então, é um programa muito positivo, que só esperamos que cresça”, avaliou o juiz Adhailton Lacet.

Segundo dados fornecidos pelo Núcleo de Apadrinhamento, existem, na Capital, 15 padrinhos e madrinhas habilitados (10 sociais e 5 afetivos) e 25 em fase de habilitação. Com perfil de afilhados, há 20 meninas, sendo duas crianças e 18 adolescentes, e 16 meninos, sendo cinco crianças e 11 adolescentes, que estão nas casas de acolhimento aguardando serem apadrinhados. Sete deles estão em grupos de irmãos e seis têm algum problema de saúde física ou mental.

As pessoas que despertarem o interesse em ser padrinhos devem procurar o Núcleo de Apadrinhamento Sorriso Infantojuvenil (Napsi), no Setor de Acolhimento do Fórum da Infância e Juventude da Capital. A unidade está situada na Avenida Rio Grande do Sul, nº 956, Bairro dos Estados, em João Pessoa. É possível entrar em contato através do telefone (83) 3222-6156, ou nas redes sociais Instagram (@meupadrinholegal) e Facebook (Napsi Apadrinhamento). É requisito ser maior de 18 anos.

Modalidades de apadrinhamento – Financeiro: disposição para custear atividades do afilhado, como escola, cursos, prática de esportes, etc. Social: prestação de serviços institucionais à criança ou adolescente, conforme especialização profissional. Afetivo: realizar visitas, passeios, criar laços afetivos e oportunizar convivência familiar.

Por Marília Araújo (estagiária)

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