Conteúdo Principal
Publicado em: 26/07/2019 - 14h33 Tags: Tornozeleira eletrônica

VEP de Campina Grande amplia uso da tornozeleira eletrônica entre os apenados do regime semiaberto 

O juiz que está respondendo pela Vara de Execução Penal (VEP) da Comarca de Campina Grande, Vladimir José Nobre, informou que mais 22 tornozeleiras eletrônicas foram colocadas, na manhã desta sexta-feira (26), em apenados do regime semiaberto do Presídio do Monte Santo, daquele Município. O objetivo é, gradativamente, esvaziar todo o Presídio, que possuía, inicialmente, 270 presos – entre homens e mulheres – via utilização da tornozeleira. Até o momento, 137 reeducandos estão utilizando o equipamento.

Após a conclusão dessa fase, os apenados do regime aberto também serão contemplados. O magistrado informou, ainda, que o número de tornozeleiras colocadas nesta sexta foi menor do que na semana passada, pois os equipamentos não foram enviados a tempo e, por este motivo, o prazo para a conclusão será estendido.

Na última sexta-feira (19), 55 apenados passaram a utilizar a tornozeleira eletrônica e na semana anterior, 60 presos receberam o equipamento. A medida cumpre uma portaria editada pela VEP de Campina Grande, que deu início à implementação do Sistema de Monitoramento Eletrônico na unidade prisional. 

O magistrado informou, ainda, que o esvaziamento do Presídio do Monte Santo vai permitir as reformas que estão previstas para unidade prisional, abrindo vagas para receber os presos de menor periculosidade do Complexo Penitenciário do Serrotão. “A intenção é aumentar o número de vagas para o regimento fechado, evitando a superpopulação carcerária no Serrotão”, acrescentou. Além de desafogar o sistema prisional do Monte Santo, segundo o juiz, a utilização do equipamento permite um controle mais efetivo da população carcerária.

Com as vagas que surgirão no Monte Santo, poderá ser implementado um projeto-piloto, que está em andamento, voltado à reinserção dos apenados por meio do trabalho na unidade prisional. De acordo com Vladimir, a ideia é ressocializar os apenados por meio do trabalho remunerado e formal, em parceria com instituições e o Governo do Estado. “Essa iniciativa é voltada aos presos de menor periculosidade e que tenham um comprometimento maior com a execução da pena, para que possam desenvolver uma profissão, reduzir as próprias penas e ser introduzidos no mercado de trabalho”, adiantou.

Por Gabriela Parente

GECOM - Gerência de Comunicação
  • Email: comunicacao@tjpb.jus.br
  • Telefone: (83) 3216-1611