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Publicado em: 23/08/2021 - 17h02 Atualizado em: 01/09/2021 - 16h35 Tags: Coordenadoria da Mulher, Violência Doméstica, Psicológico. TJPB e Aemp

Vítimas de violência doméstica recebem tratamento psicológico em evento  promovido pelo TJPB e Aemp

Dando prosseguimento ao “Projeto Roda de Conversa”, com o tema “Saúde mental da mulher vítima de violência doméstica em tempo de pandemia”, a nova versão aconteceu na última sexta-feira de forma on-line, envolvendo vítimas de violência doméstica e familiar. O evento foi conduzido pela psicóloga clínica e coordenadora de Saúde Mental da Gevid/TJPB, Penha Pontes.

Desta vez as mulheres compartilharam experiências vividas. Além disso, receberam orientações psicológicas, explicações sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) e a importância de denunciar a violência. O evento fechou a programação da 18ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, e foi promovido por ação conjunta entre a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça da Paraíba, a Gerência de Qualidade de Vida (Gevid) e a Associação das Esposas dos Magistrados e das Magistradas da Paraíba (AEMP), que tem na presidência, Carmen Benevides.

A coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB, juíza Anna Carla Falcão Cunha Lima abriu a Roda de Conversa explicando sobre a Lei Maria da Penha e os tipos de violência imputados como crimes pela legislação. A magistrada ressaltou que as vítimas tiveram um momento de interação entre si e com a psicóloga Penha Pontes.

“Penha Pontes é uma profissional de excelência. Ela ficará, gratuitamente, acompanhando essas vítimas, que tanto precisam dos trabalhos de uma psicóloga. A AEMP está de parabéns pela indicação e a minha palavra é só de gratidão porque, diariamente, julgo casos de violência contra a mulher e, em todos eles, constato os traumas psicológicos, que atingem não só a vítima, mas toda a família”, destacou a magistrada.

Para a presidente da Aemp, Carmen Benevides, o encontro foi oportuno, já que aumenta dia a dia o número de mulheres que sofrem violência doméstica em todo país. “Mesmo online, realizamos essa versão do Projeto Roda de Conversa e as participantes tiveram a oportunidade de tirarem dúvidas sobre o tema. Na nossa gestão estamos dando total apoio as mulheres que sofrem esse tipo de violência dentro de casa, com o apoio da coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB, juíza Anna Carla Falcão Cunha Lima”, comentou Carmen Benevides.

Anna Carla enfatizou, ainda, que as rodas de conversa contribuem para que a mulher entenda a necessidade de sair do ciclo da violência, de se auto valorizar, se respeitar e, também, de denunciar. “É importante o atendimento psicológico às mulheres vítimas de todas as formas de violência doméstica, para que ela resgate sua autoestima e fortaleça sua autonomia tornando- se protagonista de sua vida”, realçou a magistrada.

Para a psicóloga Penha Pontes o encontro foi da maior importância. Ela agradeceu a oportunidade de ajudar as mulheres que sofrem com a violência doméstica. Conforme informou, houve um momento de reflexão sobre os fatos que impactaram a saúde mental de todas durante o período de pandemia e o que fazer para melhorar a situação, como exercícios respiratórios. Também debateram sobre o medo, o luto, a importância da denúncia e a busca por atendimento psicológico.
 

Uma das mulheres participantes enfatizou o Roda de Conversa, como o espaço criado pelo Tribunal de Justiça, para acolher, ouvir e ajudar as vítimas da violência. “Eu pude participar do Roda de Conversa com a psicóloga Penha Pontes, e este espaço está me ajudando muito. Eu posso falar, ser ouvida e posso ser ajudada nesse processo”, pontuou.

Por Kubitschek Pinheiro e Lila Santos
 

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