Semana da Justiça pela Paz em Casa termina nesta sexta, e Vara de CG atua com mais de 230 processos
Termina nesta sexta-feira (18) a 24ª edição da Justiça pela Paz em Casa, esforço concentrado envolvendo a realização de audiências e julgamento de processos na competência da violência doméstica e familiar contra a mulher e casos de feminicídios. O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio do Poder Judiciário estadual, por meio da adesão de 55 unidades judiciárias, dentre elas o Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Campina Grande, que pautou 231 processos, além de 12 juízes e cerca de 20 servidores.
A juíza titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, Rosimeire Ventura, explicou que a expectativa foi realizar um grande número de audiências. “Com o esforço concentrado podemos dar um encaminhamento ainda mais célere a diversos processos, principalmente os feitos mais antigos. Além de conceder uma prestação jurisdicional mais eficiente, que nós possamos, também, avançar no cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça”, pontuou.
A diretora do Fórum de Campina Grande, juíza Ana Christina Soares Penazzi Coelho, informou que a atual gestão do TJPB tem realizado esforços para não somente diminuir a taxa de congestionamento da Vara de Violência Doméstica, mas, também, buscar um tratamento mais eficiente e acolhedor às vítimas de violência doméstica. A magistrada informou que houve a aplicação de um Quiz (questionário), com o objetivo de identificar pela escuta das vítimas os pontos em que a Justiça precisa melhorar para ajudá-las. O projeto é coordenado pela advogada em trabalho voluntário Marly Castelo Branco e idealizado pela equipe multidisciplinar da unidade.
A juíza Ana Christina Penazzi esclareceu que a direção da unidade judiciária busca esforços para a melhoria das equipes multidisciplinares, com o acompanhamento dos históricos de violência das vítimas e identificando o melhor caminho em termos de medidas protetivas. “Cumprimos nossos objetivos, tanto na seara administrativa, quanto na judicial. As equipes buscam fazer um trabalho de conscientização com o agressor, no sentido de resgatar a paz e harmonia familiar, quando isso é possível”, reforçou.
Por Lila Santos e Maria Luiza Bittencourt (estagiária)






