A produtividade refere-se aos meses de julho e agosto deste ano

Na última sexta-feira (02), o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Marcos Cavalcanti, recebeu os primeiros resultados da produtividade da 2ª Turma Recursal Permanente de João Pessoa. O ofício foi entregue pelo próprio presidente da Turma Recursal, José Ferreira Ramos Junior, e pelo diretor do Fórum Cível, Inácio Jário.

Em dois meses, os membros da Turma Recursal conseguiram reduzir em 70% o número de processos aguardando julgamento. Quando a Turma foi instalada, em julho deste ano, haviam 4.146 processos em tramitação, sendo 1.883 do sistema e-jus, 173 físicos e 2.090 do sistema de Processo Jurídico Eletrônico.

Somente do sistema e-jus, foram julgados 1.297 processos. De julho a agosto, foram realizadas duas sessões por semana, onde foram apreciados em média 189 ações por dia, gerando um total de 785 processos julgados em julho e 512 em agosto.

Durante a sessão da tarde desta terça-feira (06), o advogado Wilson Sales Beltrão salientou que o aumento da produtividade foi notado pela categoria e precisa ser divulgado para a população. “A 2ª Turma Recursal Permanente julgou em 2 meses o que não foi julgado em 5 anos. Com isso, a celeridade e o acesso à justiça se fez presente, trazendo um benefício principalmente ao jurisdicionado”, ressaltou Wilson Sales.

“Foi um grande volume de processos julgados, um trabalho que fizemos com muito esforço”, explicou o presidente da 2ª Turma, José Ferreira Ramos Junior. “A instalação de uma Turma Recursal com juízes permanentes aumentou a segurança jurídica do trabalho, pois os julgamentos são realizados com mais critério, já que os mesmos juízes estarão julgando vários processos da mesma matéria”, acrescentou o magistrado.

Composição – A cidade de João Pessoa possui duas turmas recursais. A primeira é composta pelos juízes João Batista Barbosa (presidente), Carlos Antônio Sarmento e Marcos Coelho Salles. Além do juiz José Ferreira Ramos Junior, a segunda turma recursal é composta também pela juíza Túlia Gomes de Sousa Neves e o juiz Inácio Jário Queiroz.

Por Amyrane Alves (estagiária)