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Publicado em: 03/11/2020 - 09h21 Atualizado em: 03/11/2020 - 10h22 Tags: Comarca de Conceição, Audiência virtual

Audiência virtual na Comarca de Conceição é realizada com os envolvidos em seis municípios diferentes

As possibilidades trazidas com os avanços tecnológicos, no Poder Judiciário estadual, são inúmeras, principalmente na realização das audiências por meio de videoconferência. Na quinta-feira da semana passada (29), o juiz titular da 2ª Vara Mista da Comarca de Conceição, Francisco Thiago da Silva Rabelo, presidiu uma audiência de Reconhecimento e Dissolução de União Estável e Partilha de Bens, na qual os envolvidos estavam em seis municípios diferentes. 

O magistrado estava em Fortaleza/CE, o promotor de Justiça, em Cajazeiras/PB, a advogada da autora em João Pessoa/PB, as partes no Posto Avançado do Tribunal de Justiça da Paraíba (PATJ) do Município de Santa Inês/PB, a defensora pública em Juazeiro do Norte/CE e o servidor do TJPB na Comarca de Conceição, localizada no Alto Sertão paraibano, distante 482 km da Capital.

Juiz Francisco Thiago da Silva Rabelo

Segundo o juiz, a audiência transcorreu da melhor forma possível. “As partes chegaram a um acordo no tocante à união estável, mas não houve acordo quanto à partilha de bens, sendo marcada nova audiência de instrução e julgamento para definir essa parte”, informou Thiago Rebelo.

Sobre as facilidades e a economia provenientes da audiência por videoconferência, o juiz disse que essa realidade não tem retrocesso. “Primeiro, a economia. Já pensou se todos os participantes tivessem que se deslocar até o fórum? Isso traria um custo individual, que muitos não podem pagar. Segundo, a celeridade, as partes entram no ambiente virtual, fazem suas audiências e retomam a outras atividades, sem ter que se deslocar”, avaliou Thiago Rebelo.

Ele lembrou que, ainda, têm os moradores dos termos, que fazem as audiências nos PATJs, sem ter o custo de ter que se dirigir até o fórum. No caso de Conceição, são termos da Comarca os municípios de Ibiara, Santa Inês e Santana de Mangueira. “Tomei posse em Conceição em julho deste ano e logo organizamos as pautas de audiências virtuais. Mas, já fazia esse trabalho, quando respondia pela 2ª Vara da Comarca de Cajazeiras, assim que foi liberada a realização de audiências telepresenciais pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Tribunal de Justiça da Paraíba”, ressaltou o juiz.

Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB

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