Conteúdo Principal
Publicado em: 30/04/2019 - 18h41 Atualizado em: 02/05/2019 - 13h21 Comarca: João Pessoa Tags: Infância e Juventude, Cadastro Nacional de Adoção

Em 11 anos de criação do Cadastro Nacional de Adoção, Paraíba se destaca no cenário nacional

Ao fazer uma avaliação dos 11 anos de criação do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o coordenador da Infância e da Juventude, juiz Adhailton Lacet, disse que a Paraíba tem se destacado no cenário nacional por contar com equipe multidisciplinar nas seis circunscrições judiciárias, com atuação exclusiva nos processos das Varas da Infância e Juventude, cobrindo todo o território paraibano. Ele também destacou a dedicação de juízes e servidores que buscam dar celeridade e transparência ao processo de adoção. 

“O Cadastro trouxe mais segurança aos pretendentes habilitados, dando-lhes a certeza de que a criança ou ao adolescente dentro dos perfis traçados, lhes serão entregues no momento oportuno”, afirmou o juiz Adhailton Lacet. Ele explica que o sistema permite a busca fonética e o acesso a seus dados por parte dos pretendentes, da Defensoria Pública e do Ministério Público.

Indagado sobre o que ainda precisa ser feito para que a adoção aconteça com maior rapidez, ele afirmou que o Cadastro deveria ser alimentado constantemente pelo juiz ou pelos servidores da Vara da Infância e da Juventude, para que possa refletir com total nitidez a realidade das crianças e adolescentes disponíveis para adoção. O juiz lembrou que antes da criação do Cadastro era tudo precário. "Essa organização ficava a cargo das próprias Varas da Infância e Juventude, mas não havia a possibilidade de se fazer uma busca ativa para aproximação do pretendente e a criança disponível para adoção, justamente por não existir um cadastro nacional e disponível na rede mundial de computadores", ressaltou.

Analisando os números da adoção no Brasil, o magistrado considera que ainda é pouco, necessitando de uma maior divulgação perante a sociedade. "Diante da realidade brasileira, muitas crianças e adolescentes sofrem inúmeras violações em seus direitos, que os levam às instituições de acolhimento, perdendo a oportunidade de viver no seio de sua família natural ou ampliada”. Para ele, se faz necessário que o Ministério Público ou a Defensoria Pública ajuízem as ações de destituição do poder familiar, inserindo as crianças no Cadastro Nacional de Adoção.

Defende também a realização de campanhas de esclarecimento sobre a importância do processo de adoção, pelas vias legais. “Aqui na Paraíba, o TJPB, através da Assessoria de Comunicação Institucional, da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Coinju), em sintonia com a Comissão Estadual Judiciária de Adoção(Ceja), vem promovendo campanha estadual com o apoio da Rede Paraíba de Comunicação para esclarecer a importância da adoção, o que vem trazendo resultado positivo", afirmou o juiz Adhailton Lacet.

Por Clélia Toscano

GECOM - Gerência de Comunicação
  • Email: imprensa@tjpb.jus.br
  • Telefone: (83) 3612-6711