Juiz Judson Kildere recebe comenda por atuação em projeto de conciliação
O juiz Judson Kildere, titular da Comarca de Rio Tinto e coordenador do Cejusc Indígena, foi agraciado com a Comenda Indígena Potiguara Pedro Poty, concedida pela Academia de Letras, Ciências e Artes do Vale do Mamanguape. A honraria reconhece pessoas e instituições que valorizam e contribuem para a preservação da cultura, memória e história do povo Potiguara.
A homenagem foi motivada pelo destaque nacional alcançado pelo magistrado ao vencer, em maio deste ano, a XV edição do Prêmio Conciliar é Legal, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele foi premiado na modalidade Boas Práticas, categoria Juiz Individual, com o projeto “Integração de Conciliadores Extrajudiciais Indígenas como Voluntários – Semana Nacional da Conciliação”.
A iniciativa, implementada em agosto de 2024, capacitou indígenas Potiguara para atuarem como agentes de diálogo e conciliação extrajudicial em 32 aldeias distribuídas nos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição. O projeto busca fortalecer a cultura de paz e ampliar o acesso à Justiça por meio do protagonismo das próprias comunidades indígenas.
Ao receber a comenda, o juiz Judson Kildere destacou o significado da homenagem e reafirmou o compromisso com a valorização da cultura Potiguara. “Essa comenda representa o reconhecimento de um trabalho construído de forma coletiva, com respeito à identidade e à autonomia do povo Potiguara. A conciliação é um instrumento de paz, e quando é conduzida pelos próprios indígenas, ela ganha ainda mais força e legitimidade”, afirmou o magistrado. O desembargador Marcos Cavalcanti, integrante da Academia, participou do evento.
A comenda também foi entregue por extensão a instrutora da iniciativa, a professora Celma Laurinda Freitas Costa, por toda sua dedicação e presteza na capacitação dos indígenas.
A Comenda Indígena Potiguara Pedro Poty leva o nome de uma das lideranças históricas do povo Potiguara e é destinada a pessoas que, por meio de suas ações, contribuem para a difusão e o fortalecimento das tradições e saberes indígenas.
Por Lenilson Guedes







