O julgamento de Alexandro de Lira Silva, 40 anos, será realizado em março do próximo ano, no Fórum da Comarca de Queimadas. O Júri Popular estava marcado para essa quinta-feira (14), mas foi adiado pedido pelo juiz da 1a Vara Mista de Queimadas, Fabiano Lucio Gracascosta, a pedido da defesa e com parecer favorável do Ministério Público. A defensoria pública solicitou que fosse realizado no réu um exame de insanidade mental, para saber se ele tem capacidade para entender o crime que cometeu.

Alexsandro de Lira Silva foi denunciado nas penas do artigo 121, parágrafo 2o, II, IV e VI (homicídio qualificado – feminicídio) e artigo 129, parágrafo 1o, I, (ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem), todos do Código Penal, por ter provocado a morte da vítima Maria Cilene Ramos e lesionado José Carlos de Mendonça. O réu responde o processo preso.

Segundo a denúncia apresentada pelo representante do órgão ministerial, no dia 4 de fevereiro de 2023, às 11h40, na rua Eunice Ribeiro, Centro, Queimadas, “o denunciado chegou na feira já alterado e discutindo com algumas pessoas, momento em que a vítima falou: ‘Alexsandro, aqui não é lugar de bagunça’, acreditando a vítima que o réu iria lhe obedecer, pois ele sempre a respeitou.

Na sequência, ainda de acordo com o processo, o réu disse: ‘você tá querendo tirar minha moral’, desferindo uma facada no peito esquerdo da vítima. Acrescenta a denúncia que uma segunda vítima, que estava no local tentou intervir, mas também levou uma facada no braço.

Alexandro de Lira Silva saiu correndo do local, mas foi alcançado por populares e preso pela polícia militar.

Por Fernando Patriota