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Publicado em: 23/05/2023 - 13h16 Atualizado em: 23/05/2023 - 14h54 Tags: Nupemec, Esforço Concentrado, Energisa

Pacificação de conflitos: esforço concentrado com ações da Energisa começa no Fórum Cível

As audiências conciliatórias acontecem até a quinta-feira
Conciliação Energisa
A juíza Renata Belmont coordena o mutirão no Fórum Cível

Com o objetivo de resolver conflitos judiciais de forma célere, por meios pacíficos, com a utilização da conciliação, começaram, na manhã desta terça-feira (23), audiências conciliatórias envolvendo ações em que a Energisa Paraíba figura como parte. O esforço concentrado está ocorrendo no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania Cível (Cejusc) da Comarca de João Pessoa, no sétimo andar do Fórum Cível, e se estende até a quinta-feira (25).

A iniciativa é fruto de parceria entre o Poder Judiciário estadual, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), do Tribunal de Justiça da Paraíba, e a Energisa Paraíba.

A coordenadora do Cejusc e titular da 8ª Vara Cível, juíza Renata da Câmara Pires Belmont, explicou que a ideia é fomentar a Política de Conciliação, de modo que as partes se sintam sujeitos, efetivamente, ativos na construção de uma solução, criando uma jurisdição participativa.

A magistrada comentou, ainda, que o esforço concentrado envolve processos da Energisa não só em relação a consumidores pessoas físicas, mas, também, com grandes empresas, com o acervo de pequenas e grandes quantias. “Esperamos que as partes aproveitem esta oportunidade que o Nupemec, que é coordenado pelo desembargador José Ricardo Porto, oferece para que elas participem na construção da resolução dos seus processos”, afirmou a juíza Renata Belmont.

O gerente jurídico da Energisa, Carlos Barreto, realçou que a Energisa sempre valoriza e prioriza a conciliação como caminho de solução e que a parceria com o Tribunal de Justiça traz uma excelente oportunidade para avançarem nesse sentido, agilizando o andamento dos processos. “A expectativa é fortalecermos, cada vez mais, esse canal de diálogo e entendimento com o Judiciário e os clientes da Paraíba”, enfatizou.

Há três anos atuando como conciliadora, certificada pela Escola Superior da Magistratura, Elza Maria Falcão Soares destacou que o esforço concentrado é tentar solucionar, por meio de acordos, processos que já tramitam há algum tempo. Ela salientou, ainda, que a audiência de conciliação é a oportunidade para as partes conversarem e entrarem em consenso e que, em outro momento não houvesse essa possibilidade.

“A política da conciliação é extremamente necessária para a nossa sociedade, tendo em vista o quantitativo de processos existentes, atualmente, no sistema judiciário. É uma tentativa do TJPB bastante proveitosa”, pontuou a conciliadora.

Por Lila Santos

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