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Publicado em: 07/04/2025 - 09h37 Atualizado em: 07/04/2025 - 09h38 Tags: Inteligência Artificial, curso, Transformação Digital

Profissional que não adere ao uso de IA fica obsoleto, diz especialista que ministrará curso na Esma

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Professor Bruno Cesar Barreto

“O profissional que não aderir ao uso da Inteligência Artificial no trabalho já está obsoleto. Isso já é uma realidade”. A afirmação é do bacharel e mestre em Computação e doutor em Informática, Bruno César Barreto de Figueirêdo, que vai ministrar o curso “Transformação Digital no Judiciário: O Poder da IA Generativa”, desta segunda-feira(07) até sexta-feira(11), na Escola Superior da Magistratura da Paraíba (Esma-PB). 

O professor e pesquisador vai falar sobre Conceitos fundamentais e evolução da IA; Diferença entre IA Generativa e buscadores; Aplicações da IA no Direito e no Poder Judiciário; Análise e síntese automatizada de documentos jurídicos e administrativos; Redação assistida de ofícios, despachos, pareceres e decisões; Pesquisa jurisprudencial e doutrinária com IA; Viés algorítmico e confiabilidade dos conteúdos gerados; Segurança da informação e sigilo processual; Responsabilidade jurídica e uso consciente da IA; Uso de ferramentas de IA Generativa aplicadas à rotina dos magistrados e servidores; Exercícios práticos com simulação de casos reais; e Reflexão crítica e boas práticas no uso da tecnologia no Judiciário.

Bruno Barreto afirmou que a velocidade com que o uso da IA avança é impressionante. “Ministrei esse curso o ano passado e para preparar o material de agora, específico para o Tribunal de Justiça,  só aproveitei os três primeiros slides, que eram a introdução, porque tudo mudou. Não só mudou, como melhorou e tornou a gente muito mais capaz de utilizar, então hoje já se pode usar de forma profissional a IA no dia a dia do tribunal”, exemplificou.

A Inteligência Artificial está sendo uma tônica nos tribunais do Brasil todo, lembra Bruno, ao destacar que o CNJ publicou recentemente uma Resolução já alterando uma Resolução anterior normatizando de forma mais atual o uso da IA no Judiciário. “O TJPB está de parabéns por estar antenado com essa realidade. A gente já fez alguns trabalhos, e continua fazendo nos tribunais de contas, onde atuo,  e vejo que isso é um movimento geral. O que traz de facilidade, automação, confiança, produtividade é algo que não se pode ignorar”, garante.

O especialista diz que tentará mostrar um pouco do potencial dessa tecnologia, indo desde o básico, do que ela quer dizer, desmitificando alguns medos e tentando chegar a um nível no qual quem participar poderá sair pronto a fazer algo realmente de produtivo no seu ambiente de trabalho, seja o assessor, seja o magistrado, ou o analista administrativo. “Em todas as áreas a gente tentou abranger situações do dia a dia do TJPB para fazer algo mais sintonizado possível com a realidade do Tribunal”, concluiu.

Por Walquiria Maria

 

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