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Publicado em: 25/10/2024 - 11h05 Atualizado em: 25/10/2024 - 15h28 Tags: Infância e Juventude, Infância e Juventude, Audiências concentradas

Audiências concentradas da 1ª Vara da Infância de JP reintegram grupos de irmãos às suas famílias

As audiências foram iniciadas dia 15 de outubro
As audiências foram iniciadas dia 15 de outubro

Nesta sexta-feira (25), a 1ª Vara da Infância e Juventude Comarca de João Pessoa concluiu as audiências concentradas em cinco instituições de acolhimento da Capital. Os trabalhos tiveram início dia 15 deste mês e foram realizadas 71 audiências, com 19 casos de reintegração de crianças e adolescentes aos seus respectivos ambientes familiares, dos quais envolvendo cinco grupos de dois irmãos, além de oito encaminhamentos para adoção.

As audiências foram realizadas nas seguintes instituições: Fundação São Padre Pio de Pietrelcina, Morada do Betinho e Lar da Criança Jesus de Nazaré, Casa Lar Manaíra e Casa Diagnóstico.

Juiz Adhailton Lacet considerou o resultado das audiências positivo
Juiz Adhailton Lacet considerou o resultado das audiências positivo

Para juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital do Tribunal de Justiça da Paraíba, Adhailton Lacet Correia Porto, o resultado obtido com a realização das audiências concentradas foi bastante positivo, pois foram reintegradas às suas famílias algumas crianças e adolescentes, além de encaminhamentos de benefícios para possibilitar a convivência familiar e comunitária. “Vamos continuar com a avaliação trimestral dos abrigados, que permanecem nas casas de acolhimento, para garantir a proteção integral”, disse o magistrado.

A chefe do Núcleos de Apoio da Equipe Multidisciplinar (Napem) da 1ª Circunscrição do Tribunal de Justiça da Paraíba, Fernanda Brandão, disse que audiências concentradas para crianças e adolescentes, em acolhimento institucional, são fundamentais para garantir a proteção dos direitos deste público em situação de vulnerabilidade. “Esse tipo de audiência promove um ambiente de avaliação contínua e minuciosa das condições e da evolução de cada caso, permitindo que o juiz, em conjunto com a rede de garantia de direitos, verifique a situação e as necessidades individuais de cada criança ou adolescente”, comentou.

Além do representante do Poder Judiciário estadual, compõem a rede de proteções integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, além de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e outros profissionais envolvidos. “Tudo ocorreu de forma muito tranquila, com bastante discussões, visando o menor tempo de permanência possível das crianças e adolescentes em acolhimento, e o resultado vemos nas reintegrações e encaminhamentos para adoção”, acrescentou Fernanda Brandão.

Por Fernando Patriota

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