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Publicado em: 19/06/2023 - 14h22 Tags: Comissão, Justiça Itinerante

Comissão dos Serviços de Justiça Itinerante define primeiros municípios beneficiados de 2023

Foram definidas as responsabilidades dos entes da Comissão
Foram definidas as responsabilidades dos entes da Comissão

Durante uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (19), na Sala Branca do Tribunal de Justiça da Paraíba, a Comissão Interinstitucional dos Serviços de Justiça Itinerante definiu onde será realizada a primeira ação deste ano. A equipe constituída no mês de maio, por meio do Ato da Presidência nº 64/2023, estabeleceu que os serviços serão instalados nos termos das comarcas de Guarabira e Alagoinha, no período de 21 a 25 de agosto. A iniciativa vai beneficiar, diretamente, a população dos municípios Araçagi, Cuitegi, Pilões, Pilõezinhos, Pirpirituba, Serra da Raiz e Mulungu, além das próprias comarcas.

Além de iniciar o calendário da Semana da Justiça Itinerante, também foi traçada temática do evento e definiu as responsabilidades dos entes da Comissão, com base em um Termo de Cooperação Técnica. Compõem a Comissão integrantes do Poder Judiciário estadual, Ministério Público estadual, Defensoria Pública do Estado, Justiça do Trabalho e Justiça Federal. Nesse primeiro momento, serão analisadas matérias de Família, Previdenciária, Trabalhista e Registro Público.

Ao destacar a presença do corregedor-geral de Justiça na reunião, desembargador Carlos Martins Beltrão Filho, o juiz auxiliar da Presidência do TJPB e membro da Comissão da Justiça Itinerante, Fábio José de Oliveira Araújo, falou sobre o congraçamento de força entre as instituições. “Todas as instituições são essenciais ao bom funcionamento da Semana de Justiça Itinerante, mais qualificado e célere possível, dentro de um período específico, trazendo resolutividade às demandas da população que mais necessita”, comentou.

Para o juiz-corregedor do TJPB e também membro da Comissão, Antônio Carneiro de Paiva Júnior, o principal objetivo é fazer com que a jurisdição seja prestada de uma forma célere e efetiva. “Não só a jurisdição comum, mas a de diversos ramos que integram o conjunto da Justiça. Nessa fase, vamos dar prioridade à solução consensual dos conflitos. Tentar resolver essas demandas através da conciliação e mediação, quando isso for possível”, pontuou.

Quem também faz parte da Comissão é a juíza Lua Yamaoka Mariz Maia Pitanga. Ela foi indicada pela Coordenação do Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do (Nupemec) do TJPB. A magistrada disse que “a reunião é de extrema importância ao aperfeiçoamento da Justiça Itinerante, no âmbito da Justiça estadual, Federal e do Trabalho, em cooperação técnica, para aproximar a magistratura e a cidadania, envolvendo entes fundamentais, como a Defensoria Pública e o Ministério Público, para se garantir o acesso pleno à Justiça e a pacificação social, reduzindo a litigiosidade no Judiciário”.

Já o defensor público institucional, Ricardo Barros, afirmou que sem o papel da Defensoria Pública, não existe provocação do Judiciário. “A Justiça precisa ser acionada e nossa finalidade básica é essa. As pessoas têm que ser atendidas, só assim vamos entender e tentar resolver as eventuais demandas”, classificou. A Defensoria vai disponibilizar à Justiça Itinerante uma equipe de 10 pessoas, entre defensores, assessores jurídicos e pessoal de apoio.

Também participaram do encontro de trabalho, o promotor Alexandre César Fernandes Teixeira (representante do Ministério Público estadual), Josefa Elizabete Paulo Barbosa (representante da Defensoria Pública do Estado), Lindinaldo Silva Marinho (representante da Justiça do Trabalho) e Arthur Napoleão Teixeira Filho (representante da Justiça Federal). A reunião contou com o apoio da gerente de Projetos e Gestão Estratégica do TJPB, Ana Carolina Leal.

Por Fernando Patriota

 

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