A coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Paraíba, juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, fez uma visita institucional, nesta quarta-feira (12), à secretária da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, Lídia Moura, para reforçar as parcerias existentes entre as instituições e projetar novas colaborações. O intuito é impulsionar políticas públicas de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar.

“Venho reforçar as parcerias que já existem, que são exitosas, e formularmos outras. Vamos fortalecer ainda mais as nossas parcerias e projetar outras que iremos começar. É uma pauta que sempre precisa estar avançando. A gente não pode retroceder. E não há parceira melhor, porque Lídia é uma companheira de lutas, como também uma excelente gestora, que dá as mãos ao Poder Judiciário, através da Coordenadoria da Mulher, sempre que necessitamos fazer grandes campanhas, belas e eficazes parcerias”, destacou.

A magistrada chamou atenção para a política de interiorização da Secretaria Estadual, que tem adotado um conjunto de medidas e diretrizes para atingir metas específicas e atender às necessidades das mulheres em situação de violência doméstica e familiar em toda a Paraíba. A juíza Graziela Queiroga ressaltou o interesse que o Judiciário paraibano tem em seguir os mesmos passos.

“Quero frisar a busca que o Governo do Estado tem feito e efetivado em interiorizar as ações, porque víamos as coisas acontecerem muito em João Pessoa e Campina Grande, hoje vemos o avanço das políticas públicas pelo interior do Estado. A gente chega até a mais longínqua cidade da Paraíba e esse também é o olhar do Judiciário. Precisamos caminhar juntos na compreensão de que a política pública é estadual e o Judiciário caminha nessa mesma linha”, enfatizou.

A secretária da Mulher, Lídia Moura, elogiou a magistrada pelo gesto de buscar o fortalecimento da parceria entre os Poderes Judiciário e Executivo e salientou a importância de manter a união para traçar estratégias de proteção às mulheres. “É muito importante que o Tribunal de Justiça tenha estado perfilado conosco nessa luta. A Coordenadoria da Mulher é um instrumento mais do que imprescindível nessa batalha, não só para a gente dar garantia de direitos para as mulheres, mas para fomentar um olhar da sociedade, um olhar de gênero em relação à vida das mulheres, em relação ao papel do Tribunal de Justiça nesse processo”, colocou.

A gestora lembrou o pioneirismo da juíza Graziela Queiroga nessa busca por medidas que reduzam a violência contra a mulher. “O programa Patrulha Maria da Penha foi instituído no momento, inclusive, em que a doutora Graziela estava na coordenadoria em momento anterior. É importante a gente destacar que a campanha do ‘Não é Não’, lá em 2019, quando a gente começou a campanha contra a importunação sexual, era também a juíza Graziela Queiroga que estava à frente da Coordenadoria. Ela tem uma vasta experiência, já tendo trabalhado conosco uma temática das mais relevantes”, concluiu.

Por Nice Almeida