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Publicado em: 28/08/2024 - 17h42 Atualizado em: 29/08/2024 - 13h02 Tags: GMF, Biometria, Audiência de Custódia, Treinamento

GMF capacita servidores para implementação da biometria nas audiências de custódia

Foto da capacitação realizada no auditório do Fórum Dr. José Mariz
Capacitação realizada no auditório do Fórum Dr. José Mariz

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF), do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), está promovendo a capacitação dos servidores (as) do Judiciário para a implementação da coleta biométrica de custodiados durante as Audiências de Custódia. O trabalho tem sido realizado em todo estado e essa semana chegou ao Sertão.

Nesta quarta-feira (28), o treinamento aconteceu no auditório do Fórum Dr. José Mariz e foi direcionado aos servidores(as) da região de Sousa, abrangendo a comarca local e as de Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, São Bento, São José de Piranhas e São João do Rio do Peixe.

Na quinta-feira (29) será a vez de capacitar os servidores(as) da região de Patos, envolvendo também as comarcas de Água Branca, Coremas, Itaporanga, Piancó, Pombal, Princesa Isabel, Santa Luzia, Taperoá e Teixeira.

Foto da Juíza Michelini Jatobá
Juíza Michelini Jatobá

A coordenadora do GMF-PB e auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça, juíza Michelini Jatobá, explicou que o TJPB, por meio do GMF, cumpre a Resolução do CNJ 306/2019, que estabelece diretrizes para a identificação biométrica das pessoas privadas de liberdade. Foram feitas alterações na resolução do plantão judiciário do TJPB para acrescentar a obrigatoriedade de que a biometria seja realizada também durante o plantão e por um servidor do Poder Judiciário.

“A partir da implementação dessa nova resolução e de sua vigência, os servidores foram capacitados e um cronograma de capacitação foi montado para todas as comarcas, garantindo que todos estejam aptos a realizar a coleta de biometria. A Paraíba se destaca no cenário nacional pela biometrização dos presos, sendo o primeiro estado a concluir a biometria no polo passivo”, ressaltou.

“A documentação civil e a biometria representam um desafio significativo que envolve diversas áreas de atuação. A falta de documentação é uma barreira que impede que as pessoas exerçam seus direitos fundamentais”, acrescentou a juíza Michelini Jatobá.

Capacitação no Estado - O trabalho de capacitação dos servidores já foi concluído nas comarcas da Região Metropolitana de João Pessoa, Campina Grande e Guarabira. “Essa capacitação está sendo articulada e garantida pelo GMF, em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça, por meio do Núcleo de Identificação Civil e Emissão de Documentos do Programa Fazendo Justiça (CNJ/Pnud)”, explicou a gerente do GMF, Carmen Lúcia Fonseca.

“A biometria é a porta de entrada dos custodiados e é importante porque garante direitos. Eles vão fazer sua documentação e ter direito aos seus benefício”, completou.

Além de Carmem Lúcia, a capacitação está sendo organizada pelo assessor técnico do GMF, Harlean Oliveira, e ministrada pelo servidor Ricardo Carneiro Braga, da Vara de Execução de Penas Alternativas (VEPA).

O programa de treinamento abrange uma série de módulos que vão desde a utilização dos equipamentos de coleta biométrica até a integração e gerenciamento dos dados coletados. O treinamento garante que todos os participantes sejam capacitados para operar as novas tecnologias e aplicar os procedimentos corretamente

Como funciona a biometria - Caso a prisão do custodiado seja mantida na Audiência de Custódia, a pessoa é encaminhada a um servidor do Judiciário que falará sobre o objetivo da identificação e sobre a importância da emissão de documentos. Neste momento, a pessoa custodiada informa seus dados e é feita a verificação de uma das digitais.

Por Nice Almeida

 

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