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Publicado em: 26/11/2021 - 11h35 Comarca: Campina Grande Tags: Coordenadoria da Mulher

Juíza participa de Webinário sobre os 100 dias da Patrulha Maria da Penha em CG 

Webinário sobre os 100 dias da lei Maria da Penha
Webinário sobre os 100 dias da lei Maria da Penha

Os 100 dias de atuação do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha em Campina Grande e região foi o tema de um webinário, que aconteceu na tarde dessa quinta-feira (25), e contou com a participação da juíza coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Paraíba, Caroline Silvestrini Rocha. A magistrada ministrou palestra sobre “Audiência de Custódia à Luz da Lei Maria da Penha”. O evento foi promovido pela Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana, com o apoio do TJPB.

O programa funciona de forma integrada entre o Governo da Paraíba, Tribunal de Justiça e Polícia Militar e serve para todas as mulheres vítimas de violência doméstica, acima de 18 anos. Atualmente, a Patrulha Maria da Penha atua em sessenta municípios paraibanos.

A magistrada Caroline Silvestrini ressaltou ser a Patrulha Maria da Penha um excelente instrumento de prevenção e proteção, bem como, os números apresentados demostram a eficiência do programa. “Tive a oportunidade de esclarecer pontos relevantes sobre audiência de custódia à luz da Lei Maria da Penha. Esse compartilhamento de conhecimentos fortalece a rede e assim vamos ganhando força no combate à violência contra a mulher”, pontuou.

Durante o evento virtual, a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura falou sobre a importância da atuação integrada no combate à violência contra a mulher, conclamando a participação da sociedade, elogiando os resultados obtidos pela Patrulha Maria da Penha na região de Campina Grande e enfatizando os dois anos de funcionamento do Programa no Estado. A secretária agradeceu aos principais parceiros da iniciativa, o Tribunal de Justiça da Paraíba, na pessoa do Presidente, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides e as Polícias Militar e Civil.

“Os números comprovam a eficácia do programa. Estamos muito contentes, porque em dois anos de funcionamento da Patrulha Maria da Penha nós não perdemos nenhuma mulher. Nós só temos a agradecer às Polícias Civil e Militar e ao Tribunal de Justiça da Paraíba, grandes parceiros nossos. Essa integração é que garante o sucesso desses serviços”, observou Lídia Moura.

Quanto aos números obtidos durante os 100 dias de atendimento da Patrulha Maria da Penha em Campina Grande, a coordenadora do Programa, Mônica Brandão, destacou que o webinário ocorreu como uma prestação de contas à sociedade, mostrando o quanto é importante uma ação integrada e avaliando o evento como muito positivo.

“Os dados dizem respeito a esta intervenção por parte de uma equipe multiprofissional, que envolve psicólogas, assistentes sociais, advogadas e policiais militares. Avaliamos que esses 100 dias foram bem significativos e positivos. No evento foi possível apresentar não só os dados gerais, mas também, a análise do perfil dessa mulher que está no acompanhamento, bem como, o percurso da medida protetiva”, disse Mônica Brandão.

Resultados - Segundo os dados apresentados pela coordenação do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, dentro dos 100 dias de atuação, envolvendo Campina Grande e mais 18 cidades, foram feitas 327 solicitações para acompanhamento, realizados 812 atendimentos, 91 mulheres atendidas (nem todas querem os serviços oferecidos pelo programa) e 2.782 atividades efetuadas, dentre elas, atendimentos e rotas de monitoramento, e sete prisões pelo descumprimento de medidas protetivas. Além disso, foi apresentado o perfil da mulher atendida pelo programa, demonstrando a predominância de vítimas pardas e negras, segundo o levantamento feito.

Por Lila Santos

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