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Publicado em: 31/01/2025 - 14h15 Atualizado em: 31/01/2025 - 15h45 Tags: Central de Regulação de Vagas, Sistema Prisional

TJPB assina acordo de cooperação técnica para implantação da Central de Regulação de Vagas no sistema prisional

Central de Vagas
Acordo de cooperação técnica garantiu a Central de Regulação

A Paraíba tornou-se o segundo Estado brasileiro a implementar a Central de Regulação de Vagas no sistema prisional. Nesta sexta-feira (31) foi assinado um acordo de cooperação técnica pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Benedito da Silva, pelo secretário de Administração Penitenciária, João Alves, e pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão.

A Central de Regulação de Vagas Penais visa administrar a ocupação das unidades de forma sustentável, garantindo que cada vaga prisional seja ocupada por apenas uma pessoa, evitando a superlotação crítica.

O objetivo é otimizar a gestão das unidades prisionais, promovendo uma administração mais eficiente e humanizada do sistema penitenciário estadual.
 

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Desembargador João Benedito

O presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva, destacou que a solução para a superlotação prisional não está na construção de mais presídios, mas na gestão eficiente das vagas. "Aqueles que são adeptos da construção de presídios, eu não acho que seja a melhor solução. Mas aí temos uma segunda solução, que é exatamente essa da Central de Regulação de Vagas". Ele parabenizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, por apoiar essa iniciativa inovadora.

Durante a cerimônia, o presidente do TJPB também elogiou o trabalho do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), supervisionado pelo desembargador Joás de Brito Pereira Filho e coordenado pela juíza Michelini Jatobá. O GMF terá um papel essencial na implementação e supervisão da Central de Vagas.
 

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Secretário João Alves

O secretário de Administração Penitenciária, João Alves, afirmou que a superlotação é um dos maiores desafios do sistema prisional brasileiro e que a nova Central de Vagas trará alívio ao sistema penitenciário do estado. "Com certeza iremos ter um alívio, o mínimo que seja. A superlotação é danosa, é preocupante para todos nós", afirmou o secretário.

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Desembargador Carlos Beltrão

O desembargador Carlos Beltrão, que assumirá a supervisão do GMF na próxima gestão, ressaltou a importância da Central de Vagas como política pública do CNJ e reafirmou o compromisso de atuar em conjunto com juízes, a corregedoria e o sistema prisional para encontrar soluções eficazes. “Nós temos a felicidade de ser o segundo Estado a implantar, a tentar resolver esse problema, que é de grande importância".

Desembargador Joás de Brito
Desembargador Joás de Brito

Por sua vez, o desembargador Joás de Brito destacou que a superlotação do sistema prisional é um desafio estrutural que exige soluções inteligentes e sustentáveis, gestão do fluxo de pessoas privadas de liberdade, baseada em experiências nacionais e internacionais bem sucedidas. "Trata-se de um passo essencial para enfrentar a crise carcerária sem recorrer à construção indiscriminada de novas unidades, priorizando a gestão eficiente e responsável do sistema prisional".

Por Lenilson Guedes

 

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