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Publicado em: 06/09/2018 - 17h21

TJPB estuda a implantação de novo software para a padronização dos arquivos de audiências

Servidores da Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça da Paraíba (Ditec) se reuniram, na manhã desta quinta-feira (06), com juízes, membros do Comitê de Processo Judicial eletrônico (PJe) e um representante da empresa especializada em informática, DynaVideo. O objetivo foi avaliar a implantação de um novo software que está sendo planejado e desenvolvido com vista à padronização da gravação e armazenamento de mídias referentes às audiências. 

Estiveram no encontro os juízes Meales Medeiros de Melo, diretor do Fórum Regional de Mangabeira; Adilson Fabrício Gomes Filho, diretor do Fórum Criminal da Capital; Jeremias de Cássio Carneiro de Melo, titular da 2ª Vara de Queimadas; Marcial Henrique Ferraz da Cruz e Eslu Eloy Filho, ambos auxiliares da Presidência do TJPB. Da Ditec, participaram o diretor Giuseppe Guido; o gerente de Atendimento Gilson de Souza Melo; e outros técnicos. Os servidores Idres Brito Vilarim e Elias Marques Filho, representaram o Comitê do PJe e, em nome da empresa DynaVideo, Denio Mariz apresentou o software. 

Segundo Giuseppe Guido, o que motivou a busca pela solução tecnológica foi a necessidade de padronização na gravação de audiências em todo o Judiciário estadual. “O Novo Código de Processo Civil permite a gravação das audiências, mas cada unidade grava de forma diferente. Por exemplo, tem juiz que grava no seu próprio notebook, outro, em HD externo. Em resumo, não há um padrão, nem de gravação, nem de armazenamento. Então, unificar vai facilitar muito o controle desses arquivos por parte da Ditec e dos próprios magistrados. Outra facilidade da ferramenta é que permite, também, a integração com outros dos nossos sistemas, a exemplo do Processo Judicial eletrônico (Pje)”, explicou o diretor de TI.

O gerente de Atendimento do TJ também apontou outros pontos positivos da nova ferramenta que vem sendo estudada: “Além da padronização, sendo um software único para todas as comarcas do Estado, e a interação com os sistemas judicias, também tem vários protocolos de segurança”, afirmou Gilson de Souza. “A ideia da reunião foi demonstrar o aplicativo para os magistrados, para que, daqui a alguns meses, a empresa possa distribuir uma versão final, e os juízes se candidatem a utilizar nas suas unidades como forma de teste”, acrescentou.

Em sua primeira impressão sobre o sistema, o juiz Jeremias Melo considerou que a proposta da ferramenta é boa e pode trazer benefícios. “Ela pretende centralizar todas as informações e tornar o acesso a esses dados, aos vídeos que são gravados, de forma mais rápida, em relação ao que fazemos atualmente. Permite, ainda, um controle central, para que a gente não se perca na realidade de cada unidade. Administrativamente, nos dá mais segurança”, opinou.

Denio Mariz destacou que o programa apresentado é uma novidade, desenvolvido com base na análise das necessidades do mercado e dos Tribunais e, a partir das opiniões colhidas, será aprimorado para a efetiva utilização. “É um software completamente novo, que ainda não está no mercado, e envolve inteligência artificial e outras técnicas de vídeo. Viemos aqui para conhecer a opinião dos magistrados a respeito das funcionalidades que já existem. O próximo passo é aprimorá-lo, refiná-lo para poder disponibilizar. A ideia é começar aqui, no TJPB, como um estudo de caso, para que seja utilizado de forma gratuita, e a gente possa receber um retorno e melhorar o software para inserir no mercado. Já temos demonstrações agendadas no Rio Grande do Norte, Assembleia Legislativa da Paraíba, mas o projeto-piloto será aqui”, ressaltou Denio. 


Por Marília Araújo (estagiária)


 

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