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Publicado em: 23/09/2024 - 16h48 Atualizado em: 23/09/2024 - 16h58 Comarca: Bayeux Tags: Vara Mista, Bayeux, Infância e Juventude, Audiências concentradas

Audiências Concentradas na Vara Mista asseguram direitos familiares a crianças e adolescentes

Fórum de Bayeux
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A 2ª Vara Mista de Bayeux realiza duas vezes por ano as chamadas Audiências Concentradas, uma metodologia de trabalho adotada para a reavaliação sistemática da situação jurídica e psicossocial das crianças e adolescentes que estão em acolhimento familiar ou institucional. O acompanhamento dessas situações também é periódico. A cada três meses é feita uma reavaliação da situação dos acolhidos.

O juiz titular da 2ª Vara Mista de Bayeux, Antonio Rudimacy Firmino de Sousa, detalhou o objetivo do trabalho que garante direitos familiares. “A Audiência Concentrada tem o objetivo de reavaliar a situação dos acolhidos, buscando soluções viáveis que garantam o direito de ter uma convivência familiar e comunitária saudáveis, seja ela em família de origem ou em família substituta”, explicou.

​ Juiz Antonio Rudimacy  ​
​ Juiz Antonio Rudimacy ​

O magistrado destacou que, atualmente, a Vara Mista acompanha 13 crianças e adolescentes que foram abandonados pelas famílias e estão na Casa de Acolhimento. “Estamos procurando meios de colocá-los em família substituta, retorná-los às famílias de origem ou então adotá-los. Alguns estão na fila para adoção”.

O juiz Antonio Rudimacy esclareceu que algumas das crianças e adolescentes esperam a adoção porque as famílias originárias não querem mais a convivência com os filhos. “A realidade é triste, porque dessas crianças e adolescentes que estão acolhidos, apenas dois ou três voltam para a família de origem, porque as famílias não querem, os abandonaram”, lamentou.

Por esse e outros motivos, o trabalho da Vara Mista, que atua na Infância e Juventude, é essencial para a sociedade. “O trabalho da Vara da Infância é importante para a sociedade porque, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a proteção deve ser integral. A criança e o adolescente estão em primeiro lugar, com prioridade absoluta”, finalizou o magistrado.

Por Nice Almeida

 

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