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Publicado em: 04/05/2021 - 19h22 Atualizado em: 05/05/2021 - 12h31 Comarca: João Pessoa Tags: Infância e Juventude, Adoção e Apadrinhamento, Dia Nacional da Adoção

Juiz da Infância da Capital abordará Adoção e Apadrinhamento em eventos esta semana 

Nesta terça-feira (4), às 10h, o tema do Apadrinhamento Afetivo será debatido numa live que será realizada pelo juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Adhailton Lacet, e pela coordenadora do Núcleo de Apadrinhamento Infantojuvenil (Napsi) da unidade. O evento ocorrerá na conta do Napsi no Aplicativo Instagram, @napsijoaopessoa . Durante a live, será apresentado o projeto que visa instituir o Selo ‘Amigos da Infância e Juventude’, que poderá ser atribuído a pessoas físicas e jurídicas que contribuam com o apadrinhamento afetivo. 

Em João Pessoa, o instituto do apadrinhamento foi instaurado em maio de 2017, por meio da Portaria nº 001/2017, que criou o Projeto ‘Meu Padrinho Legal’. O programa é desenvolvido pelo Napsi e tem por objetivo proporcionar apoio e convivência familiar e comunitária a crianças e adolescentes acolhidos, maiores de 8 anos e/ou com deficiências física ou mental, por meio de apadrinhamento afetivo, financeiro, ou social.

O apadrinhamento financeiro envolve a disposição para custear atividades do afilhado, como escola, cursos, prática de esportes; o social contempla a prestação de serviços institucionais à criança ou adolescente, conforme especialização profissional, e o afetivo ocorre por meio da realização de visitas, passeios, criação de laços afetivos e de convivência familiar.

Já na quinta-feira (6), o magistrado falará sobre ‘Adoção e Pandemia’, numa live promovida pelo Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de João Pessoa (Gead-JP). O evento ocorrerá na conta @gead.jp, às 20h30, ocasião em que o juiz abordará, também, a importância das chamadas ‘adoções tardias’, que envolvem crianças a partir de 5 anos de idade ou mesmo adolescentes. “São adoções mais difíceis de serem realizadas em razão do perfil idealizado pela maioria dos requerentes”, explicou.

O magistrado acrescentou, ainda, que as crianças maiores e os adolescentes já entendem que estão num processo adotivo e, muitas vezes, conseguem manifestar os seus desejos e sentimentos, o que facilita o processo de vinculação e reconhecimento parental. “A adoção envolve a construção de uma família para uma criança, com segurança, apoio, educação e proteção. Escolher dar afeto e carinho é a forma mais sublime de amar”, enfatizou Adhailton Lacet. 

Os debates sobre o tema fazem parte das ações pensadas para o mês em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, celebrado em 25 de maio. 

Por Gabriela Parente/Gecom-TJPB

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