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Publicado em: 29/09/2025 - 12h09 Atualizado em: 29/09/2025 - 12h51 Tags: ESMA, Saúde Mental, Webinário, Setembro Amarelo

Saúde Mental: Esma realiza webinário sobre sofrimento invisível e estigmas

A saúde mental no âmbito do Judiciário é uma pauta recorrente na Escola Superior da Magistratura da Paraíba (Esma-PB). Reforçando esse compromisso, a instituição promoveu na sexta-feira (26) um webinário com o tema ‘Reconhecer e Lidar com o Sofrimento Invisível’. O evento também está inserido nas ações do ‘Setembro Amarelo’. A temática contou com a participação da educadora Adélia Carneiro da Silva Rosado e da psicóloga Silnara Araújo Galdino, com mediação do psicólogo Éverton Procópio de Souza, além da participação da gerente de Qualidade de Vida, Valéria Beltrão.

Transmitido pelo canal da Esma-PB no YouTube, o webinário abordou temas como os sinais e sintomas do sofrimento psíquico, estratégias de prevenção, formas de intervenção e a importância do apoio institucional e entre colegas na promoção de um ambiente mais acolhedor e saudável.

A psicóloga Silnara Galdino explicou que, segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo reconhece suas próprias habilidades, lida com os estresses normais da vida, trabalha de forma produtiva e contribui para sua comunidade. “Muitos servidores enfrentam adoecimento silencioso, sem sinais externos imediatos.”

Dentro da temática proposta, a educadora Adélia Carneiro abordou o estigma em torno da saúde mental, relacionando-o ao bem-estar e à produtividade. Ela refletiu sobre as raízes desse estigma e as possibilidades de superação, destacando a crescente relevância do tema em diversos contextos sociais, como o Judiciário, as escolas e os ambientes de trabalho. “A gente vem falando sobre isso. Mas, mesmo assim, ainda permanece e é estigmatizada essa relação com a saúde mental”, enfatizou.

O mediador do encontro, psicólogo Éverton Procópio, destacou que a saúde mental deve ser entendida como uma construção coletiva. Segundo ele, pedir ajuda é um ato de coragem, mas ainda existem barreiras a serem vencidas. “Muitas pessoas permanecem em um sofrimento silencioso. Questões como a vergonha, o medo de julgamento e a ideia equivocada de que buscar apoio é sinal de fraqueza ainda estão muito presentes. A gente ainda ouve muito esse tipo de pensamento”, completou.

Por Marcus Vinícius

 

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