Aula inaugural marca início da formação de agentes para atuar na Patrulha Maria da Penha em Patos
O serviço do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha está chegando à região de Patos para proteger as mulheres em situação de violência. O ponto de partida está sendo a formação dos agentes que irão atuar no projeto, que abrangerá também as comarcas de Teixeira e Santa Luzia, atingindo 151 municípios. Uma aula inaugural foi o marco dessa capacitação.
A juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Paraíba, participou da aula inaugural, realizada na segunda-feira (7), e reforçou o apoio ativo do Judiciário paraibano no projeto Patrulha Maria da Penha.
“O Poder Judiciário integra esse programa desde a sua criação. E colabora com a formação das equipes de serviços fazendo essa integração importante e essencial para o bom funcionamento e à eficácia dessa proteção indispensável para garantir a integridade física e emocional das usuárias/vítimas de violência doméstica”, enfatizou.
A aula inaugural contou, ainda, com as participações da secretária estadual da Mulher e Diversidade Humana, Lídia Moura; a coordenadora do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, Mônica Brandão; a capitã da Polícia Militar Gabriela Félix; e a coordenadora das Delegacias Especializadas da Polícia Civil, Silvia Alencar.
O curso de Formação terá duração de duas semanas e será voltado para policiais militares e civis, além de profissionais de assistência social e psicologia que atuarão na região.
No dia 14 de julho, a juíza Graziela Queiroga ministrará uma das aulas da capacitação. A magistrada levará o tema ‘Feminicídio’ para o aprendizado dos participantes.
Patrulha Maria da Penha - A expansão do projeto está sendo promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e Diversidade Humana, com a parceria do TJPB.
Os agentes que atuarão na Patrulha Maria da Penha terão o objetivo de acolher e monitorar mulheres em situação de violência doméstica e familiar, especialmente as que solicitaram ou possuem Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) deferidas pela Justiça.
Por Nice Almeida